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Antes que se faça tarde...

"O regime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender." V. Pulido Valente

Antes que se faça tarde...

Bloco central

Abril 28, 2009

Nuno M. Albuquerque

O deputado José Eduardo Martins, por sinal em grande forma ontem na SIC Notícias, explicou com uma clareza meridiana as pretensas afirmações de MFL relativas à reedição do Bloco Central.

Sem conhecer as ditas afirmações (sempre um risco), mas assumindo a hipótese, explicou que num cenário de agravamento da actual crise, de desemprego galopante, de caos social, a formação de um governo minoritário poderia constituir o rastilho de anos de ingovernavbilidade de um país que a conhece apenas bem demais.

Num cenário destes, continuou, a líder do PSD, a meu ver com verdadeiro sentido de estado, admite qualquer solução que coloque o interesse do país primeiro.

 

Foi isto o que se passou. Querer negar o que MFL disse parece-me, acima de tudo, estúpido. Tresler ou interpretar em sentidos mais ou menos ínvios são apenas manobras de baixa política. Ou seja, aquilo a que vamos assistir. 

Abaixo a TVI

Abril 22, 2009

Nuno M. Albuquerque

A coerência não é um valor em si mesmo.

 

Ser-se sempre uma besta, é coerente. Mas não é necessariamente bom. 

 

Isto para dizer que processar o PM pelas afirmações proferidas ontem em entrevista à RTP é fazer tábua rasa de toda a argumentação que sustentava, a meu ver bem, a investigação do caso Feeport feita pelo Jornal de Sexta da TVI.

 

Mau demais.

 

 

Pudor

Abril 14, 2009

Nuno M. Albuquerque

 

Anda por aí acesa discussão a propósito do facto de a putativa namorada do PM não se coibir de defender o seu, também ele, putativo namorado em tudo quanto é canto e esquina (leia-se, pasquins de vários formatos, televisões e quejandos).
Escândalo, vociferam uns. Escabroso, acrescentam outros. Do outro lado da barricada, igualmente encarniçados, brame-se com o direito inalienável à opinião (parece que é disto que se trata), à individualidade (da senhora), acusa-se de sexismo, machismo e outros ismos menos decorosos quem se atreva a criticar a atitude (curioso paradoxo...).
 
Patetices.
 
É óbvio que a senhora tem todo o direito de escrever sobre quem e sobre o que muito bem lhe aprouver. Disparates incluídos.
 

Há apenas uma questão que nunca vi abordada e que, na minha opinião, é o fulcro da dita. Chama-se pudor.   

Ainda o ex-inspector

Abril 14, 2009

Nuno M. Albuquerque

Agora que está ao rubro a discussão sobre os limites da liberdade de expressão, era interessante perceber até que ponto o pseudo documentário de ontem da TVI do inenarrável ex-inspector, ex-futuro político Gonçalo Amaral, respeita, ou não, tais limites.

 

Do pouco que vi, quer-me parecer que o referido senhor defende desabridamente que os Mccan são responsáveis por uma série de crimes. Que poderão ir de homicídio, homicído por negligência (simples ou grosseira) à omissão de auxílio, ocultação de cadáver... 

   

Tanto quanto sei do caso, o processo foi arquivado por ausência de provas da prática de qualquer crime.

 

Dito isto, para quando o processo por difamação?

 

Não satisfeito, acrescentou ainda que o arquivamento do processo foi determinado por pressões políticas. Ou seja, a ser verdade, terá sido violado de forma grotesca o princípio da separação de poderes. Pergunta: os responsáveis políticos e judiciais visados vão limitar-se a assobiar para o lado?     

 

Adenda: Pais de Maddie vão processar Gonçalo Amaral

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