Pudor
Abril 14, 2009
Nuno M. Albuquerque
Anda por aí acesa discussão a propósito do facto de a putativa namorada do PM não se coibir de defender o seu, também ele, putativo namorado em tudo quanto é canto e esquina (leia-se, pasquins de vários formatos, televisões e quejandos).
Escândalo, vociferam uns. Escabroso, acrescentam outros. Do outro lado da barricada, igualmente encarniçados, brame-se com o direito inalienável à opinião (parece que é disto que se trata), à individualidade (da senhora), acusa-se de sexismo, machismo e outros ismos menos decorosos quem se atreva a criticar a atitude (curioso paradoxo...).
Patetices.
É óbvio que a senhora tem todo o direito de escrever sobre quem e sobre o que muito bem lhe aprouver. Disparates incluídos.
Há apenas uma questão que nunca vi abordada e que, na minha opinião, é o fulcro da dita. Chama-se pudor.